Há um tempo, a família da cachorrinha Daisy estava preocupada com sua alimentação, que nunca se adaptaria normalmente por causa de uma condição de saúde. Assim, Doug, o tutor do cachorro, e seu filho Brian, decidiram pensar “fora da caixinha” para resolver o problema. Eles criaram uma cadeira alta de tamanho personalizado para Daisy. “Foi feita com amor”, como disse Grace Jones, ao portal Today.

Ainda assim, a família não sabia se Daisy se acostumaria com sua cadeira, por mais amor que tivesse em sua montagem. Felizmente, eles não estão mais preocupados.

Problemas de saúde

No ano passado, Daisy, que agora tem 10 anos de idade, começou a ter o que parecia ser problemas respiratórios. Mais tarde, os veterinários a diagnosticaram com miastenia gravis, uma doença autoimune, que provavelmente chegou ao megaesôfago – essa é a condição que a faz precisar do que é chamado de cadeira Bailey.

O esôfago da Daisy é maior, o que dificulta a digestão de comida e água até o estômago. De acordo com o veterinário da Daisy, o cão teria que ir até a cadeira toda vez que precisasse comer e beber. Dessa forma, Doug e Brian, que são carpinteiros, construíram uma cadeira especial personalizada para que Daisy ficasse o mais confortável possível.

Cadeira especial para Daisy

A princípio, a família se preocupou que o cachorro teria dificuldades para se adaptar. Mas, em pouco tempo, Daisy não só saltava alegremente para sua cadeira sozinha, mas também puxava a bandeja onde sua comida e bebidas são servidas. “Rimos admirados porque ela é tão inteligente”, disse Grace. “Surpreendida por ela ter entrado sozinha na cadeira, mas ainda mais por ter puxado a bandeja para baixo e estar pronta para comer”.

Daisy e sua família vivem em Dayton, Nevada. Grace Jones e seu marido estão na casa dos 60 e se aposentaram. O casal tem quatro filhos que “são adultos e saem sozinhos, então Daisy é a criança”, disse a tutora. Eles têm Daisy há mais de nove anos, desde que ela era filhote. Alguém deixou o cãozinho em uma loja onde a filha dos Jones, Sarah, trabalhava na época. A pessoa disse que Daisy precisava de um lar. Sarah se voluntariou para acolhê-la. “E foi isso. Estávamos apaixonados por este lindo cachorrinho”.

Cãozinho aventureiro

Desde o diagnóstico de Daisy, os Jones têm continuado a fazer muitas atividades ao ar livre, tanto quanto possível, com algumas modificações de segurança. Por exemplo, se a família está acampando durante a noite, eles levam a cadeira com eles. Ao brincar na água ou de caiaque, Daisy pode ter que usar um acessório para não tentar beber água do lago ou do rio.

Daisy ainda adora caminhar, mas quando é hora de se hidratar, a família a posiciona em um tronco, de forma que ela possa beber com segurança. “Ela se levanta com suas patas dianteiras no tronco ou na pedra e seus pés traseiros no chão”, disse Jones. “Nós tentamos trabalhar em torno de sua deficiência”.