Theodora é uma menina de 3 anos de idade que vive com uma condição cardíaca chamada convulsões de síncope anóxica reflexa (RASS). Essa condição pode resultar em convulsões quando a pessoa está com dor, medo ou ansiedade. Felizmente Theodora se tornou amiga de um gatinho da vizinhança, que a ajuda muito.

De acordo com a mãe da menina, Taya, o gato preto é como uma “bênção”, e a conexão de sua filha com Moggie a ajudou a manter seus níveis de estresse baixos nos dois anos em que eles se conhecem.

A princípio, tirar Theodora de dentro de casa era uma batalha, porque a menina já teve convulsões no passado devido ao estresse. “Eles [a ninhada] eram gatinhos quando nos mudamos para cá há três anos, então ela vem construindo uma amizade com ele há mais de dois anos. Ela tem uma condição chamada RASS que impede seu coração de trabalhar. Colocá-la no carro pode ser bastante estressante e se ela estiver muito ansiosa, ou estressada, ela acaba tendo um ataque”, conta a mãe.

Por isso, ter um gato lhe incentiva a ir para fora e facilita muito a vida da pequena. “É mais difícil levá-la de volta para casa agora, especialmente se for um dia bom, ela fica lá fora por muito tempo. Algo tão simples pode ajudá-la a parar de ter convulsões pelo fato de que ela não está ficando estressada, mas animada para entrar no carro para que possa ir cumprimentar seu amigo”.

“Ter o gato é realmente positivo para ela”

Theodora se refere ao gato como seu “amigo”, já que nem ela nem sua mãe conhecem o nome verdadeiro do felino. “Eu falei com a tutora algumas vezes, mas espero que ela o tenha visto quando eu compartilhei no Facebook”, conta a mãe da menina. “Nós nem sabemos o nome verdadeiro do gato, nós apenas o chamamos de ‘amigo’. Ela diz: ‘Meu amigo está aqui’ e fica toda empolgada.”

Os tutores têm outro gato, que é fêmea, então a menina pergunta ao gatinho como está sua irmã, se ele comeu todos os seus vegetais para ficar grande e forte, e se ele teve um bom dia. Além disso, Taya conta que Theodora também convida o gato para entrar para o jantar quando está frio.

“Obviamente não o alimentamos, mas para ela é muito bom, e tudo começou a partir de um ‘olá’, e agora eles têm este laço”. Taya decidiu compartilhar um post online detalhando a ligação especial de sua filha com seu amigo porque ela queria espalhar algumas boas notícias com o mundo.

“Há tanta negatividade no mundo e pensei em compartilhar em um post porque eu realmente aprecio isso. Isso nos impede de ter que visitar o hospital neste momento e entrar no carro é uma delícia agora. Também é bom se ela teve um dia ruim para ver seu amigo no final. É tão bom que algo tão simples possa ter tal impacto em nossas vidas. Tem nos impactado de forma tão positiva”, explica a mãe.